Existem práticas que parecem que andam juntas. Afinal, uma quase não existe sem a outra. É por isso que teatro e ballet não se desgrudam.
Fonte: Petite Danse.
O teatro, existente desde o século VI antes de Cristo, é uma das partes mais importantes do ballet, principalmente o clássico. Os bailarinos sobem ao palco para interpretar peças que contam uma história através da dança. Mas, para isso, além de belas coreografias combinadas com músicas espetaculares, eles precisam se utilizar de uma boa dose de interpretação.
Na verdade, quando o ballet surgiu na Itália e foi, posteriormente, aprimorado na França, ele era um pouco diferente do que vemos atualmente. No entanto, desde esta época, os bailarinos e bailarinas já precisavam utilizar seus talentos interpretativos para dar vida aos personagens das diferentes peças que eram montadas.
Quando surgiu, o ballet envolvia não apenas os bailarinos dançando, mas também poesia, canto e a participação de uma orquestra musical. Conforme foi se desenvolvendo, o ballet também começou a envolver óperas, o que exigia uma interpretação ainda mais intensa dos bailarinos quando eles se apresentavam. Apenas dançar não era o suficiente. Também era preciso saber cantar e interpretar.
É claro que muitos aspectos desses ballets dos séculos passados mudaram bastante e, atualmente, um corpo de ballet sobe ao palco essencialmente para dançar interpretando uma história, o que exige diferentes talentos dos bailarinos. Por isso, mesmo com o passar do tempo, teatro e ballet andam juntos sim.
Fonte: Petite Danse.
Certamente, o ballet não seria a mesma coisa se os bailarinos não se dedicassem também um pouco a interpretação. Sem isso, eles não conseguiriam transmitir com tanta clareza os sentimentos de seus personagens, que é o que tanto emociona o público. É claro que uma bela coreografia chama atenção, mas quando ela é combinada com a interpretação, ela se torna algo espetacular.
É por isso que muitos bailarinos, além de se dedicarem a dança, também acabam se matriculando em aulas de teatro, expressão corporal ou interpretação. Eles precisam desenvolver essas habilidades para poderem representar bem seus papéis dentro das peças de ballet, demonstrando ainda mais sentimento ao dançar e interpretar seus personagens.
Vale lembrar que estudar teatro também ajuda em outros aspectos da vida do bailarino, tendo em vista que isso também contribui para que o indivíduo passe a ser mais autoconfiante quando sobe no palco. E, ao confiar mais em si mesmo, a probabilidade dele se expressar melhor e executar bem seu trabalho aumenta bastante.
Aulas de expressão corporal e de interpretação também ajudam no autoconhecimento. Quando nos conhecemos bem podemos perceber o que precisa ser mudado para nos tornarmos indivíduos melhores. No caso do ballet, isso ajuda os bailarinos a identificar detalhes que necessitam ser aprimorados para que eles possam dançar ainda melhor.
Fonte: Petite Danse.
Aulas de teatro também contribuem para o desenvolvimento da memória devido à necessidade de memorização de falas e, às vezes, de longos textos. Já no ballet, é preciso memorizar passos, sequencias e coreografias, o que pode acabar não sendo tão difícil se o bailarino já possui um cérebro treinado para a memorização.
É por isso que a Petite Danse oferece aulas de técnicas teatrais voltadas para bailarinos. Através destas aulas, o aluno desenvolve não só sua criatividade, como também aprende a controlar a timidez e melhorar sua autoconfiança, o que faz com que ele consiga dançar ainda melhor nas aulas e nas apresentações.
Além disso, as aulas teatrais contribuem para que os bailarinos aprendam a se expressar através do corpo e das expressões faciais, utilizando-as como uma ferramenta de comunicação com o público, e também oferecem a possibilidade de estudar mais sobre diversos personagens e aprender como interpretar suas diversas características.
Bailarinos que desejam ser profissionais mais completos devem também se dedicar as aulas de técnicas teatrais. Afinal, teatro e ballet andam juntos sim.