O tempo passa, épocas e eras se revezam no tempo.
Tudo passa, apenas as lembranças ficam.
O mundo gira, descobrimos o fogo, inventamos a roda, andamos a carroça e em suntuosas carruagens.
Criamos a música e inventamos a dança, construímos pirâmides e coliseus.
Tivemos Nero e Hitler, mas também tivemos Gandhi e Santos Dumont.
O homem desde o início da humanidade está em busca de algo.
Lança foguete, conquista a lua e continua na busca sem ao menos se perguntar: O que busca?
Vai a Marte, faz guerra, explode bombas e detona a Terra, cava buracos, atravessa mares, muda o rumo. Inverte o tempo, fotografa Júpiter, constrói e edifica a busca.
Na falta do encontro, destrói. Esquece a música, se sacoleja na dança da guerra e arrasa povos.
Nessa busca incessante o homem não consegue ver o que tanto ele busca está tão próximo.