Conheça alguns mitos sobre o ballet

Existem vários mitos que rondam o ballet e seus praticantes. Porém, a Petite Danse acha importante desmistificar essas questões para que todos que desejam aprender mais sobre essa linda dança sintam-se mais à vontade. Por isso, conheça alguns mitos sobre o ballet:

Ballet clássico

Fonte: Petite Danse.

Mitos sobre o ballet:

Ballet é coisa de criança: o ballet realmente é uma atividade muito recomendada para crianças porque é divertida, ajuda na aprendizagem, na memorização e a manter o corpo em forma. Porém, achar que o ballet é uma atividade exclusiva para crianças é um erro. Hoje em dia existem várias escolas de dança que tem turmas voltadas para adultos que desejam aprender ballet.

Ballet é coisa de mulher: no universo do ballet, nada mais preconceituoso do que achar que essa dança é voltada apenas para o público feminino. O ballet é uma arte para todos e não existiria da forma como o conhecemos sem a participação masculina. Até por que, quando surgiu, o ballet era voltado para a educação corporal masculina.

Ballet é entediante: existem sim muitas peças de ballet que são mais calmas e lentas, o que não significa que isso seja uma regra. Há sim peças de ballet mais agitadas que quebram completamente este estereótipo. Quem não gosta muito de dança com músicas lentas porque as considera pouco estimulantes pode optar por apresentações de ballet mais agitadas, como é o caso de Don Quixote ou mesmo do Quebra-Nozes.

Conheça alguns mitos sobre o ballet

Fonte: Petite Danse.

Assistir ballet é muito caro: embora haja casos em que um ingresso possa custar bem caro (principalmente quando se trata de companhias muito famosas ou teatros muito tradicionais), existem outras opções bem acessíveis a todos. O próprio Theatro Municipal do Rio oferece ingressos populares a um real. Várias apresentações já entraram nesta programação.

Assistir ballet é só para quem entende do assunto: qualquer pessoa pode admirar a beleza de um ballet. Conhecer profundamente ou não um estilo de dança não é pré-requisito para assistir a uma apresentação, e com o ballet não é diferente. Basta se interessar em ver a peça de ballet para se envolver com ela automaticamente, sem que seja preciso conhecimento técnico sobre o assunto.

Os pés dos bailarinos são deformados: nada mais longe da verdade do que isso. Bailarinos não têm pés deformados; muito pelo contrário, eles cuidam muito bem de seus pés, pois eles também são seus instrumentos de trabalho. É claro que, depois de alguns anos dançando, a formação de calos e bolhas é algo que acontece, mas nada que cause deformidades.

Bailarino clássico

Fonte: Petite Danse.

Todo bailarino é super flexível: com anos de prática, a flexibilidade do bailarino tende a aumentar. Porém, nem todo bailarino é hiper flexível. Há quem precise praticar muito para se tornar mais flexível. Para um bailarino, a flexibilidade é importante para melhorar a execução e desempenho dos exercícios.

Só pode se tornar bailarino quem começa a dançar criança: nem toda a criança que faz ballet se torna bailarina. E nem toda bailarina profissional começou super cedo. Começar a fazer ballet com até 10 anos pode facilitar a vida de quem deseja se profissionalizar na área, mas não é uma exigência. Existem sim bailarinas que começaram mais tarde e nem por isso elas são menos profissionais.

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