Bailarinas que fizeram história e hoje são grandes inspirações

Venha conhecer algumas das dançarinas que, além de terem presença de palco, são grandes musas para todos do mundo do ballet

O ballet não seria o mesmo sem a presença feminina nos palcos, pois além de representarem grandes personagens, as mulheres trazem leveza, agilidade e muita emoção para as apresentações. As mulheres também representam força, algo que muitos pensam não ser uma característica feminina.

No início, o ballet havia sido criado para ser apresentado apenas por homens, mas em 1681, tudo mudou quando quatro mulheres, lideradas pela Mademoiselle de La Fontaine, dançaram na ópera Lully “Le Triomphe de l’Amour”. A partir disso, as mulheres foram revolucionando cada vez mais o mundo do ballet, trazendo um corpo de baile totalmente feminino, interpretando grandes personagens nas variações de repertório e até recebendo grandes prêmios e títulos.

Neste Dia Internacional da Mulher, iremos homenagear as bailarinas que fizeram história ao longo de suas carreiras e que, até hoje, inspiram quem está começando no ballet. Venha conhecer as grandes mulheres do ballet:

 

Ana Botafogo

Principal nome da dança clássica no Brasil, a bailarina e atriz começou a dançar aos seis anos e aos onze já se apresentava no Theatro Municipal. Ana já trabalhou nos grandes clássicos do ballet como: “O Quebra-Nozes”, “A Bela Adormecida”, “O Lago dos Cisnes”, “Giselle” e muitos outros, no total ela dançou 127 ballets de repertório.

 

 

 

Cecília Kerche

Bailarina brasileira que mais atuou em apresentações do balé “O Lago dos Cisnes” no exterior. Em virtude de seus trabalhos internacionais, Cecília recebeu o título de Embaixatriz da Dança, concedido pelo Conselho Brasileiro de Dança, e se tornou representante oficial do Brasil no Conseil International de La Danse, da Unesco. Hoje, Cecilia é curadora artística do Festival de Joinville e ensaiadora do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

 

 

 

Cláudia Mota

Brasileira que, em abril, completará 14 anos como Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio. Em 2010, Cláudia participou do ballet “Carmen”, de Roland Petit, e já recebeu o prêmio de Melhor Bailarina da América Latina, reconhecido pelo Conselho Latino-americano de Dança, pela sua interpretação em Giselle.

 

 

Marianela Núñez

Bailarina argentina que começou a dançar na Royal Ballet em 1998, e três anos depois se tornou a Primeira Bailarina da Royal. Em 2010, ganhou o prêmio argentino Konex de “Melhor Dançarina da Década”. O diretor artístico da Royal, Kevin O’Hare, disse que Marianela é “uma das grandes de sua geração”.

 

 

Alessandra Ferri

Italiana que recebeu, em 1992, o título de “Prima Ballerina Assoluta”, atributo concedido à mais notável dançarina de ballet. Alessandra se tornou Primeira Bailarina na Royal com apenas 19 anos, depois trabalhou no American Ballet Theatre e, por fim, no La Scala Theatre Ballet. Em 2013, havia se aposentado, mas sete anos depois Alessandra voltou aos palcos e seu primeiro trabalho pós-aposentadoria foi como Julieta, com 53 anos, e até hoje Alessandra ainda faz história nos palcos.

 

 

Sylvie Guillem

Após cinco anos de aulas de ballet, Sylvie entrou para o Ballet Ópera de Paris com 16 anos e lá dançou diversos papéis principais. Aos 19 anos, Guillem foi promovida a “Étoile” da Opéra de Paris, maior posição dentro da companhia, quebrando o recorde de a Étoile mais jovem da história. Quando recebeu o Prêmio Nijinsky de melhor bailarina em 2001, a bailarina francesa disse: “esse tipo de premiação é negativo para a dança por criar uma impressão de que bailarinos são produtos de supermercado”.

 

 

Essas são só algumas das grandes bailarinas que fizeram história, mas já podemos nos inspirar muito nelas e aprender que as mulheres são fortes o suficiente para alcançar seus objetivos e realizar seu sonhos.

Feliz Dia Internacional da Mulher!

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